As condições sociais em que vivemos são consideradas ‘causas fundamentais’ de saúde. Apesar da dor ser reconhecida como uma experiência biopsicossocial há décadas, a compreensão da importância dos determinantes sociais na dor crônica vem se expandindo somente mais recentemente. Ainda há muitas perguntas a serem respondidas e desafios a serem superados, especialmente no âmbito dos mecanismos causais das iniquidades e estratégias de transformação social. Com embasamento em teorias e práticas desenvolvidas no contexto de saúde pública e ciência sociais, discutiremos diferentes níveis de influência de determinantes sociais da dor crônica, assim como possíveis caminhos para prevenção e mitigação, dentro e fora da clínica.
Sua pesquisa utiliza abordagens interdisciplinares aplicadas à saúde coletiva, com o objetivo de expandir a amplitude, efetividade, e equidade das estratégias de prevenção e manejo da dor. Atualmente, investiga potenciais mecanismos causais de inequidades em dor que se dão ao longo da vida (‘life course’) e na passagem entre gerações. Seus interesses acadêmicos e clínicos incluem educação de profissionais de saúde em determinantes sociais e metodologia epidemiológica, bem como manejo de dor orofacial baseado em evidências.
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